terça-feira, 14 de junho de 2011

COMPROMETIDA.

 RESENHAS 2011
LIVRO: COMPROMETIDA
AUTORA: ELIZABETH GILBERT
EDITORA: OBJETIVA
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A autora do best seller “COMER REZAR AMAR”, Elizabeth Gilbert traz num guia de vida um livro com uma temática bem viva na sociedade: casamento.
Tão polêmico, que autora retrata no enredo sobre as descobertas interessantes em relação ao matrimônio em outras culturas, pois quando deparamos com as diversas formas existentes na sociedade ficamos surpresos com as informações reveladas na narrativa.
Ao começar que Elizabeth tem um romance com Felipe (brasileiro quente) e viajando pelo mundo, presenciam de perto o real sentido do casamento. Mesmo tendo uns probleminhas com essa linda história de amor. Como Felipe viaja bastante revendendo pedras preciosas, constantemente visita as terras americanas diversas vezes por ano. Porém, justamente quando tomam coragem para morarem juntos, a imigração impede que Felipe fique nos Estados Unidos (acabando preso, coitado!). Nisso começa uma corrida louca para legalizá-lo e assim definitivamente morar com Liz e assim constituir uma bela família.
Como não podem se encontrarem tranquilamente, resolvem viajar pelos lugares mais improváveis, vivendo situações estressantes e conhecendo como o casamento evoluiu até os dias atuais. Uma dessas informações fornecidas pela autora retrata com uma sociedade among encara o matrimônio. Nesse intercâmbio cultural Liz pode observar que mulheres só interagem com mulheres e homens com o universo masculino. Também ficamos sabendo num contexto histórico alguns exemplos de casamentos, como:
·         No sul da Índia a noiva pode ser “dividida” entre os irmãos.
·         Na Roma Antiga o casamento entre homens ricos eram reconhecidos.
·         Na Europa medieval o casamento entre dois irmãos eram comuns.
Exemplos esses que no nosso conhecimento ocidental trazem questões ainda como tabus. Também a autora traz com um humor bem realista situações bem próximas daquilo que conhecemos sobre o tema. Com uma citação de um ditado polanês (p.121): “Antes de ir para a guerra, reze uma oração. Antes de ir para o mar, reze duas orações. Antes de se casar reze três.” Que relata o pensamento de muitas pessoas que atribuem ao casamento com uma porta para uma “prisão”.
Elisabeth e seu amado Felipe viajam para alguns lugares conhecendo sua cultura e aproveitando e vivendo numa espécie de nomadismo, pois com essa questão da não legalização a cada viagem moravam em um lugar diferente (Dali, Luang Prabang, Austrália...).
Ao lermos o livro o leitor fica interessado na evolução da concepção de casamento em que tanto o casal fugia, com os conhecimentos da pesquisa da autora, provocando uma relação harmônica da narrativa com os conhecimentos históricos.
Os capítulos finais trazem o momento em que Elizabeth vai mudando seu modo de pensar tirando o “rótulo” de casamento com um sentido negativo. Também na solução do caso de Felipe que finalmente será legalizado. Mas será que Liz vai querer realmente se casar com seu amado? O que posso afirmar que após ler o livro, você não terá a fórmula de um casamento perfeito, porém a convivência pode ser o ponto chave para viver feliz com a pessoa que você ama!

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