terça-feira, 16 de agosto de 2011

E NÃO SOBROU NENHUM.


RESENHA 2011
LIVRO: E NÃO SOBROU NENHUM.
AUTORA: AGATHA CHRISTIE
EDITORA: GLOBO
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Sem dúvida um dos livros mais eletrizantes que li nos últimos quatro anos. Agatha Christie rainha do gênero suspense, que faz o leitor fazer parte de sua narrativa, sempre na tentativa de solucionar um mistério.
Mas em E NÃO SOBROU NENHUM o terror toma conta da história de uma ilha horripilante. Tudo começa quando diversas pessoas recebem um convite tentador para passar “férias” num paraíso, mas mesmo não se lembrando da pessoa que os convida, todos os dez aceitam tal oferta tentadora. De forma alguma suspeitam que estejam entrando numa armadilha mortal. Nos primeiros capítulos a autora faz com que percebamos e conhecemos cada personagem da trama. Os dez soldadinhos são: Dr. Armstrong, Emily Brent, Blore, Vera Claythorne, Philip Lombard, Jhon Macartur, Anthony Marston, Sr. e Sr. Rogers, Jhon Wargrave.
A cada momento uma morte misteriosa elimina um a um, respeitando a sequência do poema que está no quarto de cada hóspede. ”Dez soldadinhos saem para jantar, a fome os move, um se engasgou, e então sobraram nove...” Pág. (50,51). Só que ninguém leva a sério, até o momento que acontece a primeira morte. Nisso no centro da mesa, na forma de enfeites a cada morte um soldadinho é retirado, fazendo referência ao acontecido.
Um livro que prende o leitor por trazer esse clima de suspense na tentativa de descobrir quem é o assassino e por qual motivo cada um deles tem que morrer.
O clima fica cada vez mais pesado, pois a ilha é totalmente isolada e não tem como equipes de salvamento chegar a tempo. Além do que, a desconfiança se faz forte pelo fato do temeroso assassino.
Mas qual o motivo que levou cada um deles a ilha do soldado? Para nossa surpresa, todos estão relacionados com diversos homicídios, ou seja, estão naquele local para que se faça “justiça” pelos crimes que cometeram.
Nisso o leitor, começa a compreender que tudo foi milimetricamente arquitetado para que as mortes aconteçam de maneira objetiva. Mas bem no momento de servir o jantar uma voz saída de um gramofone, revela o segredo obscuro de cada um, e é dado então o início ao “jogo macabro”. Na mesma linha do sucesso cinematográfico da franquia “Jogos Mortais” que no mundo todo cativou fãs do gênero terror.
Vale ressaltar que o livro é indicado para o público com faixa etária de 16 anos, por conter como tema violência, sendo assim contra indicado para o público juvenil.
Rapidamente, o leitor envolvido com a trama acaba terminando o livro e se surpreendendo com a descoberta de quem é o serial killer da ilha do Soldado. Porém, Agatha de forma magistral revela o segredo sobre a identidade do assassino, por meio do epílogo, que numa forma de carta, conta como se desenvolveu essa personalidade psicopática e os motivos que levaram a escolher as pessoas para morrerem.
O que posso garantir que o final dessa história é surpreendente e deixa o leitor simplesmente atônito!
Vale a pena conferir!


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