quinta-feira, 17 de novembro de 2011

O LEITOR INDICA.

RESENHAS 2011
LIVRO: O PEQUENO FILOSÓFO
AUTOR: GABRIEL CHALITA
ILUSTRADORA: THAIS LINHARES
EDITORA: GLOBO
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O Leitor Indica dessa semana traz como ótima sugestão, uma excelente obra lida por Diana, estudante da escola PJR cursando o quinto ano “Beta” que tem como prática diária o gosto pela leitura, fortemente influenciada pelos familiares. O livro que a garota teve oportunidade de conhecer e que gastou bastante é do autor Gabriel Chalita, O Pequeno Filósofo, em que o autor traz uma história bastante reflexiva para o público infanto-juvenil.
Gabriel Chalita escritor de grande sucesso no Brasil tem como destaque maior sua contribuição para educação, como secretário de Educação em São Paulo desenvolveu um trabalho de excelência. No ano de 2010 conseguiu ser eleito deputado federal numa votação expressiva com mais de meio milhão de votos. Mas seu destaque maior sem dúvida é destacado por suas contribuições para a Educação no ramo literário com muitas obras de sucesso publicadas.
Na obra O Pequeno Filósofo o autor traz uma obra voltada para o público jovem com uma temática bem reflexiva. A história conta a relação de um adulto que têm diversos problemas na sua vida, que pelo cotidiano agitado, casamento desgastado, acaba que não percebe os fatores mais simples do dia-a-dia. Mas tudo começa a mudar quando começa a ter contato com um garoto de pouca idade, mas com a capacidade de observar as maravilhas que a simplicidade tem na vida de qualquer pessoa. Tendo assim como algo necessário na sua vida valorizar muito as coisas simples que possam sem ser valorizadas.
Num passeio por diversas estações diferentes o menino passa a ensinar na prática como se deve viver plenamente aproveitando cada momento. A dupla passa por uma das estações em que todas as pessoas são iguais e ninguém falava absolutamente nada.  Numa outra todas as pessoas eram diferentes, mas o fator comunicação era difícil pelo simples fator que todos falavam ao mesmo tempo e impediam que se estabelecesse um diálogo. Nessa estação o homem acaba aprendendo que a correria do cotidiano é algo bem próximo daquilo que ele observa, pois ninguém se preocupa com o estado do próximo, não tendo educação, bons modos, respeito com o próximo, fortemente esmagado pelo fator estresse e que infelizmente o que acontece na realidade. Na narrativa as estações servirão como exemplos para que o pequeno filósofo possa ensinar ao homem a verdadeira forma de se viver.
A leitora Diana gosta do momento em que o homem tenta conversar com o garoto, mas não consegue compreendê-lo: “Tem uma parte no livro que gostei muito, pois toda vida que o homem perguntava alguma coisa o menino respondia com algo diferente daquilo que tinha perguntado.” Outro fator que segunda a garota chamou sua atenção faz referência ao trabalho primoroso da ilustradora Thaís Linhares em relação às ilustrações de extrema importância para esse público: “Outra coisa que gostei bastante foi que os desenhos que estão no livro são bem detalhados”. Fator que beneficia a percepção do leitor jovem como uma ferramenta forte para a assimilação da história.
Na obra de Gabriel Chalita é um ótimo instrumento pedagógico por trazer verdadeiros ensinamentos que uma boa literatura pode trazer e assim possibilitar reflexões sobre a história.
O Pequeno Filósofo traz uma questão bem relevante de caráter forte que impossibilita cada vez mais que as pessoas não podem expressar seus sentimentos na sociedade. Fator que foi alegado pelo homem por não saber lidar com os próprios sentimentos na história. Infelizmente é o que realmente acontece, pois cada vez mais são disseminados de maneira sútil por diversas mídias a ideia de quem expressa o seu sentimento é alguém careta. Vestindo assim verdadeiras “armaduras”. Contribuindo cada vez mais por desenvolver uma sociedade fria, vazia.
O garoto em cada situação vivida durante essa aventura no trem e seus diversos destinos, o homem vai aprendendo e refletindo sobre sua forma de agir, tornando-se uma pessoa melhor. O final da história o homem percebe que as pessoas guardam dentro de um armário o coração e assim os sentimentos bons acabam que ficam esquecidos. Mas com a convivência com o pequeno filósofo o homem não guardará seus sentimentos. Mudando assim sua postura perante a vida, dando amor, atenção e carinho as pessoas que mais gostam.
Gabriel Chalita em O Pequeno Filósofo faz diversas críticas às atitudes doentias de uma sociedade cada vez mais apática em relação aos sentimentos bons. Num livro para o público jovem o autor promove um verdadeiro resgate pela simplicidade, humildade, cooperação e o principal viver os princípios do amor.
Confiram!
Dionizio Netto
   


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