sábado, 3 de dezembro de 2011

3 dicas para incentivar jovens a lerem os clássicos


Testo: Cynthia Costa


Não adianta: para eles, há os livros "legais" e os livros "chatos", sendo estes últimos aqueles exigidos pelos professores. Ler com interesse e até compulsão, só os best-sellers, como os da série Harry Potter e Crepúsculo. São, em geral, livros estrangeiros amplamente divulgados por estratégias de marketing e que acabam virando filme, série de TV e até vídeo-game.






Mas ler é sempre bom, certo? Sim, como afirma a professora Wilma Maria Sampaio Lima, supervisora do 3º ao 7º ano do Colégio Rio Branco, de São Paulo: "Pela leitura, o homem conversa com o homem". No entanto, ler apenas narrativas superficiais e limitadas do ponto de vista linguístico pode ser pouco enriquecedor para a formação dos jovens. Isso não significa, porém, que pais e professores devam combater os best-sellers, pelo contrário. "Quem se coloca contra uma leitura querida pelos jovens pode perder a oportunidade de lhes mostrar outras leituras mais interessantes do ponto de vista estético", alerta a professora Juliana Loyola, do curso de Letras e da pós-graduação em Literatura e Crítica Literária da PUC-SP. "Nem que seja pelo valor mercadológico, já vale a pena. Esses livros dialogam com o jovem, ou porque mimetizam a velocidade da TV e da tela de cinema, ou porque abordam temas do universo dele. O problema é quando o leitor só tem contato com esse tipo de livro", completa.

Diante desse quadro, pais e professores podem seguir dois caminhos: incentivar jovens leitores a se interessarem também por uma literatura mais consistente e, ao mesmo tempo, aproveitar a leitura deles de best-sellers para abordar temas em casa e na escola. A seguir, veja dicas de como estimular o jovem expandir sua experiência literária.
Fonte: Educar para Crescer.

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