segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

RESENHAS 2011
LIVRO: O HOMEM QUE QUERIA SER REI
              E OUTRAS HISTÓRIAS
AUTOR: RUDYARD KIPLING
EDITORA: ABRIL COLEÇÕES
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Uma coletânea de textos com o toque magistral do escritor Rudyard Kipling é sinônimo de sucesso. O autor que além de contista, também é romancista traz para os leitores universais um obra que reúne 10 histórias em O Homem Que Queria Ser Rei E Outras Histórias tendo como fator em comum a vida de homens e soldados na Índia, país na qual se passam as narrativas.
Ryard nasceu no dia 30 de dezembro de 1985 em Bombaim na Índia, por isso essa saudação por seu país presentes nos enredos. Mas quando criança aos seis anos de idade juntamente com sua irmã enfrentavam um dos primeiros desafios de sua vida: sair do convívio dos seus pais para estudar na Inglaterra. Fator que contribui para despertar a maturidade e sem dúvida o aspecto de observação, que seria uma característica que traria um reconhecimento pela Literatura. Superando todas as dificuldades a cada etapa da sua vida o gosto por escrever foi ficando mais latente e gradativamente obteve um reconhecimento, pois as revistas inglesas começavam a expressar o interesse em publicar seus textos.  A partir desse ponto a carreira do autor transformou-se num grandioso sucesso e chegando a ganhar um Prêmio Nobel de Literatura.
No livro estão presentes os contos: O homem que queria ser rei, Comédia à margem da estrada, Mowgli, o menino lobo, Meu senhor, o elefante, O pequeno Tobrah, Wee Willie Winkie, O túmulo dos ancestrais, Georgie Porgie, No fim do caminho. Trazendo ao leitor a sensação de histórias narradas bem pertinho de fogueiras e assim aguçar o interesse por parecer com histórias relatadas por nossos avós em reuniões familiares. Com narrativas curtas e sempre tendo uma forte relação com o ambiente que vivera, apresenta enredos envolventes.
Três histórias merecem destaque para dê vontade de adquirir o seu exemplar. A primeira que dá título ao livro O Homem Que Queria Ser Rei que conta a vontade de dois amigos que se conhecem, Peachey Carnehan e Daniel Dravot. Que resolvem se tornar reis de Kafiristão mantendo uma farsa para que possam desfrutar de todas as regalias que os prováveis “deuses” tiraram proveito. Mesmo conquistando aldeias, lutando contra diferentes povos, nem desconfiariam que seu “castelo de areia” seria destruído pela força dos desejos carnais, colocando todo o seu império a perder.
Outra história que merece destaque, que inclusive a Walt Disney fizeram suas adaptações, mas o personagem sendo criança. Mowgli é narrada já como o personagem jovem que acaba tendo amizade com um guarda florestal, tendo que conviver com homens ruins, colocando-o em perigo. Uma versão desconhecida pelo grande público, mas que mantém o eixo principal de ser um humano que foi criado com lobos, adquirindo hábitos que contrastam atitudes de sua espécie.
Em Meu Senhor o Elefante conta a história de uma linda amizade do homem com um animal selvagem, que por vezes deixam seu amigo em verdadeiras situações complicadas. Na primeira parte o personagem principal, Malvaney explica como consegui domar um animal de tamanho porte, na tentativa de deixa-lo dócil, mostrando uma ligação afetiva forte. Ideia contrária da outra parte da história que narra os problemas que o governo teve que enfrentar a fúria do elefante. Um dos relatos que comprovam esse laço de amizade mais que improvável, ocorre quando Malvaney fica doente, nisso resolvem separar o elefante do seu amigo, nisso levam o gigantesco para atravessa o rio. Mas com saudades daquele que deu carinho atenção, simplesmente para no meu do rio, só saindo do local, quando levam o homem mesmo doente até o local. Uma bela história que comprova que mesmo tendo amigos ditos irracionais, comprovam toda sua lealdade em qualquer situação.
O livro Rudyard Kipling um clássico da literatura mundial trazendo uma coletânea de textos contribui para desmistificar as ideias errôneas sobre o próprio estilo. Objetivo que o blog tem de contribuir para que mais leitores universais possam ter acessos aos clássicos de uma maneira mais prazerosa.
Confiram!
Dionizio Netto
Twitter: @leitoruniversal





  

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